quinta-feira, 12 de julho de 2007

Presente na história


Jesus quando ensinava, falava com autoridade e seus discursos são uma série de afirmações impostas pela Verdade em pessoa. Por isso, convém “reevangelizar-se”, assimilando-os um a um até penetrarem no fundo da alma, como uma própria essência, nova forma mentis do “homem novo” em nós.

A palavra de Deus é como a roupa que vestimos todos os dias: o uniforme cristão, que exterioriza o conteúdo evangélico do nosso ser de filhos de Deus. Protege e mantém o fogo que a graça e a caridade acenderam em nós, preserva dos excessivos entusiasmos dos inimigos da alma que correm pelo mundo, fora e dentro de nós, e sobretudo coloca o nosso espírito em posição de conquista e não de defesa.

De tempos em tempos, ressurge na Igreja a luz do Evangelho, e Deus parece renovar mentes e corações para que seu cristianismo volte a pulsar vivo e palpitante. O cristianismo é o que sempre foi, mas cada vez se revela novo e atende às exigências e às pressões do tempo: testemunho incontestável da Providência de Deus sobre o mundo e na história.

O mundo é monótono e apagado, inclusive porque se afoga, ávido de novidades, nas notícias veiculadas todos os dias nos jornais que excitam e desiludem.

Talvez, se alimentássemos a alma, com mais freqüência, de palavras eternas que venceram o mundo e a ele resistiram com sabedoria e ciência, nós a mergulharíamos em águas salutares, retirando-a depois, mais feliz e mais ela mesma, porque marcada de imortalidade.

E ainda hoje se vêem realizar os milagres dos discípulos de Jesus que abandonam tudo e o seguem: sinal de que Ele está presente na história e nos povos como vinte séculos atrás.

Nenhum comentário: