Quando alguém chora, devemos chorar com ele. E se sorri, alegrar-nos com ele. Assim, a cruz é dividida e carregada por muitos ombros, a alegria é multiplicada e compartilhada por muitos corações.
“Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou em no meio deles” (Mateus 18,20). Ou seja, até nos garantir, no que depende de nós, a presença de Jesus, e caminhar na vida, sempre, como pequena Igreja em marcha, Igreja, mesmo estando em casa, na escola, na fábrica, no parlamento.
Fazer-se um com o próximo naquele completo esquecimento de si existente em quem se lembra do outro, do próximo, sem se dar conta, nem se preocupar com isso. Esta é a diplomacia da caridade que tem da diplomacia comum muitas expressões e manifestações, e que por isso não diz tudo o que poderia dizer, porque o irmão não gostaria, nem seria do agrado de Deus; sabe esperar, sabe falar, atingir a meta. Divina diplomacia do Verbo que se faz carne para nos divinizar.
A diplomacia divina tem isto de grande e de seu, talvez de somente seu: ela é movida pelo bem do outro, portanto, é isenta de qualquer sombra de egoísmo. Tal regra de vida deveria inspirar toda diplomacia. Isto, com Deus, é possível, pois Ele não é o Senhor dos indivíduos, mas Rei das nações e de todas as sociedades.
Se cada diplomata, no exercício de suas funções, for movido em seus atos pela caridade para com o outro país tanto quanto para com a própria pátria, será de tal modo iluminado pela ajuda de Deus, que concorrerá para estabelecer relações entre os países como as que devem existir entre os homens. A caridade é uma luz e guia, e quem é emissário têm todas as graças para ser um bom emissário.
Deus nos ajude e nós nos disponhamos para que e Senhor possa ver do Céu este espetáculo novo: o seu testamento realizado entre os povos.
Chiara Lubich
(Ideal e Luz, p. 290 e 291)
2 comentários:
Seria muito bom e salutar que aprendessemos a viver desta maneira em todos os dias da nossa vida, e nao só os verdadeiros diplomatas, que poderiam mesmo, quem sabe, melhorar muito do mundo,mas todos nós em total dependencia de Deus; mas o mundo jaz mesmo no maligno. Entretanto, nao podemos desistir de querer conserta-lo, e sigamos pregando o Evangelho a toda a criatura.
Lindo texto!
FELIZ NATAL E UM ANO NOVO CHEIO DO PODER E DA GLÓRIA DE DEUS!
abracos
Eu sou Amor. Não esperem porém, meus filhos, que deixe o meu Jesus voltar para vós, que estais neste tão cruel mundo. Uma vez o fiz e muito me arrependi.
Aproveito para esclarecer que os relatos sobre aparições de meu filho em torradas não passam de boatos sem qualquer fundamento.
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