sexta-feira, 21 de novembro de 2008
DEIXAR-SE AMAR
«O amor gratuito não espera dividendos nas suas actuações e investe o seu capital sem juros...
Qual será o prémio de quem corresponde ao amor gratuito de Deus senão a de ser amado por Ele e a de compartilhar com Ele a vida eterna que Ele dá como herança, de forma condicionada no presente (o cem vezes mais) e de forma plena no futuro?
Na presença do nosso Deus revelado, ninguém tem o direito de dizer: «não posso rezar porque não sei amar». Precisa, sim, de se deixar amar como a criança e pôr-se na escola do amor.
Henri Caffarel conta uma história passada em Itália em fins do séc. XVIII, num convento em construção na encosta dos Apeninos: o prior do convento chamou o arquitecto e mandou-lhe construir uma cela isolada sem janelas, com frinchas que apenas deixassem entrar alguns raios de sol; nada mais dentro da cela a não ser uma inscrição com estas palavras: «Amo-te exactamente como és».
Nessa cela, ia ser proibido qualquer pensamento ou tema de meditação para além deste: «Deus ama-me infinitamente, ternamente, Deus ama-me exactamente como sou».
A cela destinava-se a algum monge que andasse triste ou ansioso a perguntar-se «como é que o Senhor pode amar alguém como eu?». (1)
Quem não sabe amar a Deus entre na cela do monge e deixe-se lá ficar; veja a inscrição na parede e não pense em mais nada. «Deus que te ama gratuitamente, te ensinará a amar».
Luís Rocha e Melo, em "Se tu soubesses o dom de Deus"
(1) Caffarek, H., L´oraison de pauvreté, p. 6-8
Qual será o prémio de quem corresponde ao amor gratuito de Deus senão a de ser amado por Ele e a de compartilhar com Ele a vida eterna que Ele dá como herança, de forma condicionada no presente (o cem vezes mais) e de forma plena no futuro?
Na presença do nosso Deus revelado, ninguém tem o direito de dizer: «não posso rezar porque não sei amar». Precisa, sim, de se deixar amar como a criança e pôr-se na escola do amor.
Henri Caffarel conta uma história passada em Itália em fins do séc. XVIII, num convento em construção na encosta dos Apeninos: o prior do convento chamou o arquitecto e mandou-lhe construir uma cela isolada sem janelas, com frinchas que apenas deixassem entrar alguns raios de sol; nada mais dentro da cela a não ser uma inscrição com estas palavras: «Amo-te exactamente como és».
Nessa cela, ia ser proibido qualquer pensamento ou tema de meditação para além deste: «Deus ama-me infinitamente, ternamente, Deus ama-me exactamente como sou».
A cela destinava-se a algum monge que andasse triste ou ansioso a perguntar-se «como é que o Senhor pode amar alguém como eu?». (1)
Quem não sabe amar a Deus entre na cela do monge e deixe-se lá ficar; veja a inscrição na parede e não pense em mais nada. «Deus que te ama gratuitamente, te ensinará a amar».
Luís Rocha e Melo, em "Se tu soubesses o dom de Deus"
(1) Caffarek, H., L´oraison de pauvreté, p. 6-8
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Um comentário:
É pelo amor que percebemos Deus em nosso viver.
Cadinho RoCo
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