(Lucas 2, 41-52)
domingo, 27 de dezembro de 2009
Sagrada Família
(Lucas 2, 41-52)
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
O Nascimento de Jesus


À noite, quando finalmente chegaram à praça do povoado, a encontraram toda iluminada pelos lampiões, principalmente ao redor da entrada da estalagem. José também abriu caminho entre a multidão de peregrinos que gritavam. Junto ao portão, do qual entravam e saiam animais e homens, pediu um lugar para dormir: havia uma mulher, prestes a dar à luz, que precisava de um leito, num lugar apartado. O vigia barbudo o enquadrou da cabeça aos pés e, observando,o seu manto empoeirado, sacudiu a cabeça e respondeu: "Não há lugar para vocês".
Era possível encontrar um lugar num ambiente tão amplo, mas não para um "Zé ninguém", não para uma galiléia prestes a dar à luz. José bateu à porta também de algumas casas, mas em toda parte havia peregrinos chamados ao recenseamento. Para ele, descendente de Davi, e Maria, mãe do Messias, não havia um lugar para dormir na cidade de Davi, na pátria do ungido. Quando até os animais tiveram uma toca, Jesus não encontrará uma pedra onde reclinar a cabeça. Naquele momento, ainda antes de nascer, iniciava a sua renúncia.
José não desanimou. Ao subir pela estrada, havia observado que existiam grutas nas encostas e, por experiência, sabia como se arranjar. Mesmo sofrendo por não poder oferecer algo melhor àquela mulher a quem os arcanjos prestavam homenagem, voltou a descer com ela parte do caminho, distanciando-se um pouco do povoado. Entraram numa gruta onde ouviram um pacífico ruminar de animais. Ele acendeu a tocha que levava consigo e acomodou, com feno, um leito para Maria que já se arrastava...
Assim reclinou-se, em meio aos animais sonolentos, aquela que as gerações iriam chamar de "bem-aventurada", e a quem a Igreja, atônita, daria os títulos de "salvação do mundo", "porta do céu", "dispensadora de riquezas, "hora da criação", "morada da Trindade". Na poesia ela sera invocada também como a "lâmpada dos séculos"; e eis que a mecha do seu lampião se ensopava, soluçando, querendo se apagar, e aquela minúscula luminosidade tornava mais densa a escuridãodo pobre lugar.
O burro de vez em quando, raspava no chão, o vento carregava balidos de ovelhas. José caia de sono, não queria dormir e, de vez em quando, a chamava. Ela estava absorta no silêncio carregado de divino. Um diálogo íntimo discorria entre ela, a mãe, e Deus, o Pai...
E Jesus entrou no mundo: escuridão e vento, solidão e animais. O Criador dos sóis entrou através de um orifício do planeta, como o último filho de uma mulher, para que entre os nascidos ninguém pudesse se lamentar de uma sorte mais infeliz. Mas entrou também como o primeiro filho de uma mulher, recebido com o mais puro amor de mãe.
O Pai havia tirado todos os esplendores da paternidade divina para que se recolhesse inteiramente na ternura da maternidade humana. Naquele instante não teve cantos de anjos e estrondos de trovões, mas a carícia incomparável de Maria, filha predileta do Pai, mãezinha amável do filho.
Revista Mariápolis - Nov/Dez 2003
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Extra! Extra! Um menino nasceu!
O português, Pedro Gil, editor da newsletter O Carteiro, enviou um exemplar de um periódico imaginário sobre o assunto que conta, inclusive, com depoimento do Chefe da Liga Império e Laicidade da época – vê-se que os laicos e loucos não são invenção moderna…
Clique na imagem para ampliar:
Fonte: O Possível e o Extraordinário.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Convite
Recebi o convite abaixo e pediram-me para entregar pra você... Data: 25 de dezembro Local: Seu Coração Os participantes de minha festa serão contemplados com um crédito infinito de graças para o ano 2010, podendo sacar diariamente, sem limite de horário, a soma de bençãos que necessitarem. Favor confirmar sua presença através de oração e da imitação dos meus gestos. Agradeço todo o esforço que você fará na preparação espiritual de minha festa. Abraços e Bençãos de Jesus de Nazaré Entregue aos seus amigos , quanto mais convidados , melhor !!!! Feliz Natal, e Ano Novo...!!! |
domingo, 20 de dezembro de 2009
João Batista
São João Crisóstomo.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Aproveitemos o tempo do Advento
RodrigoCastellani
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Diplomacia Divina

Quando alguém chora, devemos chorar com ele. E se sorri, alegrar-nos com ele. Assim, a cruz é dividida e carregada por muitos ombros, a alegria é multiplicada e compartilhada por muitos corações.
“Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou em no meio deles” (Mateus 18,20). Ou seja, até nos garantir, no que depende de nós, a presença de Jesus, e caminhar na vida, sempre, como pequena Igreja em marcha, Igreja, mesmo estando em casa, na escola, na fábrica, no parlamento.
Fazer-se um com o próximo naquele completo esquecimento de si existente em quem se lembra do outro, do próximo, sem se dar conta, nem se preocupar com isso. Esta é a diplomacia da caridade que tem da diplomacia comum muitas expressões e manifestações, e que por isso não diz tudo o que poderia dizer, porque o irmão não gostaria, nem seria do agrado de Deus; sabe esperar, sabe falar, atingir a meta. Divina diplomacia do Verbo que se faz carne para nos divinizar.
A diplomacia divina tem isto de grande e de seu, talvez de somente seu: ela é movida pelo bem do outro, portanto, é isenta de qualquer sombra de egoísmo. Tal regra de vida deveria inspirar toda diplomacia. Isto, com Deus, é possível, pois Ele não é o Senhor dos indivíduos, mas Rei das nações e de todas as sociedades.
Se cada diplomata, no exercício de suas funções, for movido em seus atos pela caridade para com o outro país tanto quanto para com a própria pátria, será de tal modo iluminado pela ajuda de Deus, que concorrerá para estabelecer relações entre os países como as que devem existir entre os homens. A caridade é uma luz e guia, e quem é emissário têm todas as graças para ser um bom emissário.
Deus nos ajude e nós nos disponhamos para que e Senhor possa ver do Céu este espetáculo novo: o seu testamento realizado entre os povos.
Chiara Lubich
(Ideal e Luz, p. 290 e 291)
domingo, 6 de dezembro de 2009
Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.

São João Batista, como o novo Elias, anuncia e prepara a vinda do Messias. Pregando o arrependimento e batizando, São João abre o caminho nos corações do povo de Israel para a mensagem de Jesus Cristo. Agora, enquanto esperamos Sua vinda gloriosa, a Igreja continua pregando o evangelho de Cristo a todos os povos para que nos convertamos e aguardemos a nova vinda de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.
Assim como João Batista, a Igreja é a voz que clama no deserto, num mundo cada vez mais secularizado que não quer ouvir ou é indiferente diante da voz de Deus. Mesmo na festa do Natal que se aproxima, grande parte das pessoas não sabem o que se comemora. O consumismo, o materialismo e o laicismo conseguiram descaracterizar o Natal, expulsaram Jesus ou O sufocaram entre luzes, símbolos sem sentidos e presentes. Que endireitemos os caminhos do nosso coração, retirando dele todas as barreiras que impedem a chegada de Jesus.